Depois de mais de um ano, graças ao tempo chuvoso do feriado, finalmente consegui preparar a versão em português do porfolio. Além de traduzir os textos, revi a nomenclatura das seções e de quebra acrescentei alguns trabalhos e artigos.
‘Bug reports’ são bem-vindos! :-)
No ano passado, no início do segundo semestre letivo de minha então recente carreira acadêmica, alguns alunos membros da Phocus (empresa júnior de Desenho Industrial) me procuraram pedindo que eu os orientasse no desenvolvimento de um projeto de sinalização para a Pró-reitoria de Graduação da UFES.
Muito bem. Aceitei e me meti em mais um projeto. Claro, na verdade o projeto foi tocado pelos alunos, eu apenas atuei como orientador, organizando o processo e dando um norte metodologico, especialmente no início do projeto – começar é sempre o mais complicado. Mas a rapaziada conseguiu trabalhar de maneira relativamente independente, e com rigor metodológico exemplar, com direito a pesquisas com usuário, observação direta, questionários e tudo mais. Tivemos diversos encontros ao longo do ano, quando me apresentavam a evolução do trabalho, e depois de algum tempo e ajustes pra lá e pra cá, o projeto ficou pronto.
Resolvi tornar pública essa produção, porque achei o resultado bem interessante. Destaque-se que parte do projeto era tornar o local acessível à pessoas com necessidades especiais de locomoção. O projeto não se limitou à sinalização, mas abordou também a ambientação e acessibilidade, entrando no campo da arquitetura.
Assim sendo, sem maiores delongas, convido-os a visitar o site com o resumo do projeto. Tem fotos para os que tiverem preguiça de ler! :-)
Vasculhando os arquivos da Feira, encontrei o link para uma entrevista do Evandro Lins e Silva, que apesar de ser de três anos atrás, está mais do que atual.
Temas como a legalização da venda de drogas, o fim da fabricação e do comércio de armas, o invidualismo americano que é modelo de vida mundial, tratados por uma figura histórica, que na época da entrevista já contava com quase um século de idade. Uma senhora experiência acumulada. Quando uma pessoa com essa idade – e principalmente com o currículo que esse senhor tem – diz alguma coisa, é bom escutar atentamente.
Vale a pena ler o post sobre o GMail do blog do Paul Buchheit, um dos engenheiros responsáveis pelo conhecido webmail do Google. São poucas as vezes em que conhecemos um pouco mais dos bastidores da indústria de software, mesmo em tempos de blogs corporativos.
Destaque especial vai também para a história do primeiro email, tal como conhecemos hoje, por rede.
Sou do tempo em que HTML era para ser simples. De uns tempos para cá, com a idéia de usar o mesmo conteúdo em diferentes dispositivos, vem mudando a maneira de formatar o texto na web. XML, CSS, outras milongas.
Antigamente a gente marcava um texto em negrito simplesmente acrescentando um < b > antes e um < / b > depois do trecho a ser marcado. Hoje ao usar o Blogger vi uma parafernália doida quando resolvi, ao invés de escrever o bold eu mesmo, clicar o botão de formatação do próprio Blogger.
Comparem:
antes: < b > < / b >
agora: < span style="font-weight:bold;" > < /span >
Simples, não? Imaginem a quantidade de código a mais que deve ser gerada hoje, em nome da “simplicidade”, do “cross-device”.
Sei não…essa evolução me parece estranha.
A Bodoni Italic, família tipográfica da qual sou fã e que empresta sua graça ao lettering aqui da Feira Moderna, tem tudo a ver com outra paixão minha…os instrumentos acústicos ou semi-acústicos com corte em f, como esse bandolim da Gibson (ou mandolim, como dizem nos EUA).

à esquerda, o corte em f dos instrumentos e à direita o f da Bodoni, aqui na versão medium italic
Aliás, sonho de consumo: uma guitarra semi-acústica Gibson modelo Les Paul, com corte em f!