segunda-feira, 18 de abril de 2005

Adobe + Macromedia

A Adobe comprou a Macromedia (pela bagatela de 3,4 bilhões de doletas). Com isso cria-se um gigante no mercado de softwares gráficos, praticamente sem concorrentes no futuro. Quem trabalha com design certamente já usou programas dessas duas empresas…agora a velha dúvida sobre Freehand ou Illustrator tende a ficar para trás. Imagino que um dos dois venha a desaparecer com o tempo.

O lado bom é que a integração entre programas, que já é um ‘must’ na família Adobe (Illustrator + InDesign + Acrobat + Photoshop + After Effects + Premiere) poderá ser ampliada para todos os produtos Macromedia (Flash + Director + Dreamweaver…). Imagine Flash + After Effects? Nada mal…

Veja mais sobre o assunto na Folha.

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quarta-feira, 13 de abril de 2005

De volta ao trabalho

Enfim, 2005. Calendário acadêmico mais fora do compasso, estou pra ver.

Começo de semestre, tempo de botar a bagunça em dia…é quase como ano-novo.

Tempo de rever o semestre que passou, pensar sobre os erros e acertos. Rever as aulas, preparar coisas novas (dentro do possivel…sempre, sempre, sempre falta tempo).

Conhecer novas pessoas, novos alunos – sempre os mesmos tipos.

Falar tudo de novo de um jeito diferente. Falar coisas novas com jeito de que sempre foi assim…

Pensar novas atividades, se enrolar pra conciliar velhas e novas.

Pensar que no semestre que vem, vai ser diferente! Sempre é…nunca do jeito que a gente imaginava.

Feliz 2005.1!

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

Ernesto Nazareth, enfim, preservado

Ernesto Nazareth

Em um país sem memória como o Brasil, é sempre uma dádiva quando ocorrem situações como a descrita na matéria do Jornal O GLOBO (que aliás, deu título a esse post). Graças ao patrocínio e ao trabalho do Instituto Moreira Salles, a obra de Ernesto Nazareth está sendo devidamente preservada; manuscritos e partituras originais estão sendo higienizados e devidamente acondicionados em envelopes com PH neutro. Isso significa permanência, segurança, vida longa para um material que é o registro histórico da gênese da música brasileira.

Mas não é só. A futuro pretende-se digitalizar o acervo. É a dobradinha mágica: ao mesmo tempo em que há um trabalho de preservação, há também a digitalização para permitir o acesso à obra.

Muita gente acha que basta digitalizar para preservar alguma coisa. Ledo engano, hoje na área de biblioteconomia uma das discussões centrais é exatamente o problema dos acervos digitais, especialmente do material que já nasceu digital. A lógica do mundo digital está diretamente atrelada ao obsoletismo planejado. Hardware e software têm vida curtíssima, o que não combina de maneira alguma com preservação da memória, da história. Por isso é bom separar bem as coisas: digitalização é bom para facilitar o acesso às obras, mas se o que se quer é permanência, o buraco é mais embaixo. Nesse sentido, é maravilhoso ver o que está acontecendo com o acervo do Ernesto Nazareth. Além de estarem tratando os originais para que eles tenham uma durabilidade maior, estão facilitando o acesso ao conteúdo, digitalizando as partituras e manuscritos. Assim ao mesmo tempo em que não há necessidade de contato manual com os originais, há possibilidade de consultar as músicas.

Vida longa à Música Brasileira!

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

O maior mictório da terra

Depois de muitos anos, passei o carnaval no Rio. Mas dessa vez resolvi enfrentar um evento de massa, de grandes foliões. Resolvi ir ao Cordão do Bola Preta.

Logo quando cheguei de Vitória, as 6 da manhã, ao passar de ônibus pelo centro da cidade percebi que a Av. Rio Branco se preparava para o festejo. A frente da maioria das lojas estava protegida por tapumes de madeira, apesar da maioria delas já ter grades de ferro como mecanismo de segurança. “Que exagero”, pensei eu…imaginei que as pessoas achavam que vândalos iriam destruir as vitrines ou coisa semelhante, num clima próximo a uma guerra civil.

Pois bem. Fui ao Bola Preta. E me assustei com a barbárie que presenciei. Vi pessoas mijando em tudo quanto é lugar possível…vi cenas que não imaginava serem possíveis, como um par de camaradas fazendo xixi nas escadas da portaria principal de um prédio comercial. Não era no muro, não era nos fundos, não era na árvore da frente. Era na entrada, assim, como se estivessem esperando o elevador. Soube de gente que teve o pé mijado por encostar num poste para descansar. Bobeou, mijaram em cima do pé do desavisado. Isso explicava os tapumes na frente das lojas. Era um dispositivo contra o xixi.

Vi ainda centenas de ambulantes nos locais mais impróprios…como por exemplo, no meio da Av. Rio Branco, a principal via de passagem do bloco. A quantidade de coisas sendo vendidas, a quatidade de isopores e carrinhos no meio do caminho era tanta que tornava-se humanamente impossível passar. Eu que estava com minha mulher quase não consigo passar, fico imagino se o bloco teria como passar ali.

Depois de meia hora tentando chegar próximo ao bloco para ao menos ouvir uma música que lembrasse o carnaval, senti que não haveria a menor chance de pular a folia. Se andar 5 metros parecia uma tarefa heróica, imagine dançar no meio daquela bagunça. Percebi que carnaval de bloco “famoso” era só confusão, desconforto e cheiro ruim. Joguei meu chapéu e fui-me embora pra casa.

Na quarta-feira de cinzas passei pela rua Rua Dois de Dezembro, concentração de diversos blocos conhecidos somente pelos moradores do bairro do Catete – nesses ainda era possível pular, andar livremente de um lado pro outro, ouvir o samba. Blocos sem apelo de marketing, blocos que não estão “na moda”. Blocos com carnaval de povão mas com quantidade saudável de pessoas – e sem os carros nada alegóricos dos ambulantes.

Nesse dia já não havia bloco, mas era possível perceber seu rastro. A quantidade de moscas na rua era absurda, quase uma epidemia…parecia que estávamos em um curral de elefantes. O cheiro não deixava dúvidas, a rua havia sido utilizada como um imenso banheiro a céu aberto. As poças de mijo ainda não tinham secado, a rua era um campo minado.

Na boa. Eu sei que é carnaval, que as pessoas se enchem de cerveja e que a cidade não tem nenhuma infra-estrutura de sanitários públicos. Mas falta de educação tem limite.

Duvido que o carnaval de Veneza tenha essa característica tão brasileira.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2004

Hoje é dia de Choro

Escola Portátil de Música

Hoje tem apresentação da Escola Portátil de Música, na escadaria do Theatro Municipal, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro.

Pra quem ainda não sabe, estarei na primeira fila, junto aos meus colegas da turma de bandolim. Não espero uma performance digna de nota, mas barulho com certeza eu vou fazer!

A apresentação será em algum horário a partir das 19h…estamos incluídos em uma programação que desconheço, comemorando a inauguração da nova iluminação do teatro – patrocinada pela mesma empresa que banca o projeto da Escola, a El Paso.

Choros, maxixes e outros ritmos fazem parte do repertório. Quem estiver pelo centro nessa hora, dê uma passada por lá! Chorinho na Cinelândia tem tudo pra ser bom…mesmo que seja eu tocando!

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terça-feira, 23 de novembro de 2004

Disseram que eu voltei ‘brasileirada’

Hoje ao entrar no Blogger reparei que o “dashboard” estava traduzido. Tudo em português. É a política do Google sendo aplicada aos outros produtos. Versão na língua local, para a população do país poder entender.

Em breve devem traduzir também o Orkut. Afinal de contas, a comunidade brasileira é maior do que qualquer outra no site de relacionamentos do Google. Gostem os americanos ou não disso.

Gosto sempre de lembrar que apesar da diminuta população classe média-alta das grandes metrópoles brasileiras acharem que o inglês é língua oficial do país, tem muita gente que não domina esse idioma. Meus alunos na UFES, por exemplo, tem grande dificuldade em ler textos em inglês, apesar do vestibular contar com uma prova de língua inglesa.

Nesse sentido, acho muito esperto o pessoal do Google fazer esse tipo de trabalho de
“localização” (também conhecida como “tradução”) dos seus produtos. Ponto pra eles.

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quinta-feira, 21 de outubro de 2004

É DUCA

Entre os dias 27 e 31 de outubro, os alunos do curso de Desenho Industrial da UFES relizarão o DUCA (Design Universitário Capixaba), o terceira de uma série de encontros que visam a discussão de temas relevantes para o Design. Uma louvável iniciativa de um grupo de inquietos e produtivos alunos. Desde já estão de parabéns!

Ah! O tema dessa edição do DUCA é beleza. Mais informações no site do evento.

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