mauro pinheiro

Paraty

Acabo de organizar e publicar minhas fotos de Paraty.

Exactitudes

Muito interessante esse trabalho da dupla Ari Versluis (fotógrafo) e Ellie Uyttenbroek (estilista). Os códigos expressos na maneira de vestir caracaterizam grupos sociais, quer sejam explícitos ou não…muita gente não sabe, mas acaba se incluindo em um grupo pela simples escolha da maneira de se vestir/comportar. Os caras simplesmente registram isso, acentuando as semelhanças com poses idênticas.

They call their series Exactitudes: a contraction of exact and attitude. By registering their subjects in an identical framework, with similar poses and a strictly observed dress code, Versluis and Uyttenbroek provide an almost scientific, anthropological record of people’s attempts to distinguish themselves from others by assuming a group identity. The apparent contradiction between individuality and uniformity is, however, taken to such extremes in their arresting objective-looking photographic viewpoint and stylistic analysis that the artistic aspect clearly dominates the purely documentary element.

Vale uma conferida…tem até alguns grupos do Rio de Janeiro – com nomes hilários, como ‘The girls from Ipanema’ para um grupo de velhotas de pochete, ‘Bundaboys’ para os marombeiros da praia, e muitos outros.

Dica da Anapow – agora, sem um weblog :)

I speak Globalish. And you?

Essa é boa. Direto dos Communities do Orkut:

Globalish is the most spoken language in the world. Most spoken than chinese or english. Globalish is easy. Everyone can speak globalish. Except the British. Because globalish is the english spoken by the nonenglish. And only the non-British can understand it! Because it is never a correct english.

Globalish is the only real universal language.

If you want to use, or to promote, the globalish, please join us urgently, you will become soon one of the fist members of this global project.

Join the Globalish communitie!

O último suspiro

Amanhã, feriado, 1º de maio, vai ao ar o último projeto que participei na Globo.com. Como minha saída da empresa se deu no meio da implementação do projeto, não sei bem o que sobrou do projeto original, mas pode ter certeza que é menos da metade do que poderia ter sido feito se houvesse real interesse em desenvolver coisas bacanas. Do que se propõe, em média 30% é levado pra frente, por N motivos – o principal deles é porque simplesmente não interessa fazer.

Pra fazer coisas bacanas, tem que ter um certo lirismo, tem que ter poesia. E poesia não combina com empresas como a Globo.com. Não mesmo.

Enfim, no feriado de 1º de maio, dia do trabalho, uma porção de amigos meus deve estar trabalhando para colocar no ar o o Globo Media Center.

Poor but happy

Poor but happy é o curioso domínio de Peter Van Dijck – arquiteto de informação, conhecido frequentador de listas de discussão sobre o assunto como a Sigia-l e autor do livro Information Architecture for designers.

Além do domínio engraçado, o site tem coisas interessantes, como um guia sobre a Colômbia, um guia sobre estudos etnográficos sobre o uso da web (anotação: rever esse site com carinho) entre outras coisas.

No meio de tanta coisa, o destaque fica pro guia da Colômbia. Acho que a foto fala por si.

Muqueca na Feira

Pra quem ainda não sabe, em breve essa Feira vai estar em terras capixabas. Fui aprovado recentemente no concurso para professor da UFES. Passo a integrar o corpo docente em maio.

De uma tacada só, dei uma massageada no ego (era só uma vaga, e eu papei), consegui bem antes do que esperava o emprego com o qual pensava em terminar minha carreira, e ainda por cima entrei para o serviço público, que aqui no Brasil é algo que permite fazer alguns planos para o futuro. Estabilidade, coisa e tal.

O lado curioso é ter que mudar para Vitória. Morar em outro estado, depois de 31 anos de Rio de Janeiro, vai ser sem dúvida uma provação…sem família, sem amigos. Mas, por outro lado, o Rio está perto pra poder vistitá-los quando bater a saudade…e longe suficiente para deixar a loucura de seu dia-a-dia pra trás. O ritmo de vida de Vitória parece ser bem mais saudável. Ao menos pra mim, que vou ser professor e tenho que dar somente 3 aulas por semana, sobrando tempo para estudar e fazer pesquisas. Tá bom, não tá não? Pra quem passou 4 anos trabalhando como um escravo, vai ser sopa.

Em breve então, notícias da terra vizinha da Bahia.

Adamastor é rei!

Estou fazendo testes para guitarristas da minha banda, ‘Cinco Crioulos num Chevette Preto’. Léo Preto, o antigo titular do posto, se casou com uma puta (profissa) e foi morar em Além Paraiba. O candidato precisa saber tocar ‘Brasileirinho’.

É por essas e outros que eu adoro o Contos do Adamastor. Vai ser cult assim na China!