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O direito de ler, assim como o da cidadania é inalienável e deve ser apreendido através de uma prática atraente e prazerosa. Em tempos passados, o rito familiar possibilitava o clima intimista na relação entre as gerações nas sessões de contação de histórias. A figura do avô ou da avó, era símbolo do faz-de-conta, agente de introspecção imaginativa das crianças e jovens. Via de regra, brincadeiras entre crianças reproduziam e ampliavam as simbologias dos momentos mágicos extraídos dos livros. Os tempos mudaram: a relação intimista entre as gerações fica prejudicada pelo acelerado dos ritos sociais modernos, e a nova figura do contador de histórias passa a ser o monitor de TV. As brincadeiras, antes essencialmente coletivas (sem desperdiçar momentos de introspecção), assumem caráter de um isolamento ou nos momentos coletivos, reproduzem imagens prontas de uma trama estereotipada. Em um mundo sem tempo, torna-se necessário o resgate do instante mágico da contação de histórias e da leitura. O contador de histórias, guia a entrada nos caminhos do livro, até o momento em que, de forma apaixonada, se estabelece o “hábito de leitura”. Não é por acaso que o grande escritor Monteiro Lobato atinge sucesso com a figura de Dona Benta, a imagem forte do que deve ser um contador de histórias. Precisamos de um batalhão de Donas Bentas para vencer a batalha da conquista ao direito do cidadão leitor.
Conto ContigoO grupo nasceu do encontro das histórias de 5 professores que vivenciam o prazer de contar, tocar, trocar e sobretudo aprender. Donas Bentas que contam mundos usando a palavra aliada à imaginação em metáforas de faz de conta. O grupo conta, faz histórias e oferece oficinas. Seus projetos: O despertar do gosto pela leitura é incentivado através de contação de histórias populares e autorais, estimulando a imaginação e a participação do público. A oficina de conto de fadas enfatiza a análise da função simbólica destes contos na formação do ser humano. A oficina da palavra estimula e enriquece a relação pessoal que mantemos com os símbolos de nosso código lingüístico. A oficina de contadores de história, o nome diz tudo. O grupo trabalha na formação de contadores de história. Em tempos de supremacia da imagem (da televisão, do computador, das coisas prontas) as histórias contadas oferecem um divertimento que está dentro de cada um, em seus valores subjetivos. As oficinas pretendem, através de dinâmicas e vivências, despertar os contadores de histórias que existem em cada um; estimular através de técnicas elaboradas, a faceta sensível e poética inerente ao ser humano; aprimorar sua capacidade expressiva e criativa; valorizar a relação com o livro como fonte de inspiração na busca de disseminar, pela prática, o direito de formar não somente leitores, mas antes de tudo, cidadãos. ![]() ![]() |